O Brasil possui uma das maiores estruturas de financiamento agrícola do mundo. No entanto, a concentração dos recursos continua gritante: segundo dados do Banco Central, mais de 70% dos recursos subsidiados do Plano Safra 2023 foram direcionados a grandes produtores e empresas do agro.
Isso contrasta com o perfil produtivo nacional.
De acordo com o Censo Agropecuário (IBGE, 2017), 77% dos estabelecimentos rurais do país são de agricultura familiar.
Esses produtores geram renda, abastecem o mercado interno e sustentam milhões de empregos. Mas enfrentam os maiores obstáculos na hora de buscar financiamento. A burocracia, a exigência de garantias reais, a ausência de assessoria técnica e a falta de conectividade digital são alguns dos fatores que os excluem.
Mesmo o PRONAF — linha voltada aos pequenos — possui critérios que não atendem a boa parte da base produtiva. Resultado? O dinheiro não chega a quem mais precisa.
O Plano Safra 25/26 precisa enfrentar essa distorção.
Inclusão produtiva não se faz com anúncios, mas com acesso efetivo e simplificado.
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